segunda-feira, 4 de junho de 2012

Introdução

Quem nunca viu uma "multidão" que todas as noites se reúnem em frente de suas casas para contar histórias que a maioria das pessoas finge não acreditar, mas que morre de medo só de pensar??
 As lendas amazônicas fazem parte da vida das pessoas e estão sempre presentes em rodas de conversa ou à beira de um rio. Cercada por seus mitos, e lendas misteriosas e muitas vezes sombrias, as lendas amazônicas já fazem parte do folclore brasileiro, e da cultura do país.
Com o objetivo de aproximar você desse mundo mágico e misterioso,  faremos uma viagem pelo mundo das lendas do Açaí, Pirarucu, Matinta Perêra e Guaraná. Afim de conhecer um pouquinho mais sobre esse mundo imaginário das lendas amazônicas
Este blog é direcionado aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, e/ou a crianças com a aproximadamente 10 anos de idade, tendo como objetivos; Popularizar as lendas amazônicas  e Excitar a imaginação das crianças.
Após a leitura das quatro lendas, desafio você a responder  um Quiz, com perguntas e pegadinhas sobre as lendas mencionadas. São no máximo oito perguntas e que você deve responder, e se possível não recorrer aos textos de apoio. 


Att: Maísa Mescouto

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Lenda do Guaraná

                       



A Lenda do Guaraná

guaraná

Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos mas desejava muito ser pais. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar aquela felicidade. Tupã, o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino.
O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino e da paz e felicidade que ele transmitia, e decidiu ceifar aquela vida em flor.
Um dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente.
A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos.
Os índios obedeceram aos pedidos da mãe e plantaram os olhos do menino. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras, cada uma com um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos.


CURIOSIDADE!!

O guaraná é um fruto da Amazonia usado para fazer uma soda ou refrigerante de sabor doce e agradável. É uma bebida bastante popular na Amazônia. A origem deste fruto é explicada na seguinte lenda.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Lenda da Matinta Perêra




MATINTA PERÊRA



Não existe consenso a respeito de matita pereira ser um pássaro ou uma velha. O fato é que Matinta possuí um assobio inconfundível, que o caçador ao ouvir não tem dúvidas de ser ela. Matinta, segundo a lenda sai a noite sobrevoa a casa daquele que zombou dela ou que a maltratou durante o dia, assombrando e assustando as criações de animais ou cachorros. Matinta gosta de mascar tabaco, um ponto fraco usado por aqueles que querem descobrir a identidade de Matinta. Segundo a lenda, quando alguém ouve o assobio de Matita na mata logo grita bem alto: "Vem buscar tabaco!". no dia seguinte, nas primeiras horas da manhã Matinta bate a porta da pessoa para buscar o tabaco prometido. A pessoa se assusta e logo procura um pedaço de fumo para ofertar a Matinta, caso a pessoa não der, Matinta volta a noite para assombrar a casa não deixando ninguém dormir.
Algumas lendas contam que caçadores que encontraram Matinta no meio da mata, descreveram Matinta como uma mulher velha com cabelos compridos e despenteados e que tem o corpo suspenso, flutua com os braços levantados. Quem a ver fica paralisado de pavor.
Uma outra lenda a respeito de Matinta Perêra, diz que quando Matinta pressente sua morte, ela sai vagando pela noite e gritando: "quem quer? Quem quer?, quem responder "eu quero", fica coma maldição de virar Matinta.




CURIOSIDADE!!

Mito que ocorre no Sul, Centro e Norte e Nordeste do Brasil. Para alguns, é uma variação da lenda do Saci.
Na região Norte, a Matinta Perêra, seria um pequeno índio, com uma perna só e com um gorro vermelho na cabeça, semelhante ao Saci, que só anda acompanhado por uma velha muito feia.
Esta é provávelmente uma adaptação da lenda do Saci. Inclusive o passáro no qual ela se transforma chamada Matiapererê, que além de ser preta tem o costume de andar pulando numa perna só, é a mesma que entre os Tupinambás, com o tempo se transformou no moleque Saci.
Fonte: sitededicas.uol.com.br





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Lenda do Açaí

                 







A LENDA DO AÇAÍ 




Há muito tempo atrás, quando ainda não existia a cidade de Belém, vivia neste local uma tribo indígena muito numerosa.

Como os alimentos eram escassos, tornava-se muito difícil conseguir comida para todos os índios da tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional de sua tribo.
Até que um dia a filha do cacique, chamada IAÇÃ, deu à luz uma bonita menina, que também teve de ser sacrificada.


IAÇÃ ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades de sua filhinha. Ficou vários dias enclausurada em sua tenda e pediu à Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças.

Certa noite de lua IAÇÃ ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua linda filhinha sorridente, ao pé de uma esbelta palmeira. Inicialmente ficou estática, mas logo depois, lançou-se em direção à filha, abraçando-a . Porém misteriosamente sua filha desapareceu.



IAÇÃ, inconsolável, chorou muito até desfalecer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos negros fitavam o alto da palmeira, que estava carregada de frutinhos escuros.

Itaki então mandou que apanhassem os frutos em alguidar de madeira, obtendo um vinho avermelhado que batizou de AÇAÍ, em homenagem a sua filha (IAÇÃ invertido). Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu sua ordem de sacrificar as crianças.



CURIOSIDADE !!

O Açaí é o fruto de uma palmeira (Euterpe Oleracea) bastante comum e abundante no Pará, onde seguramente tem o seu indigenato.


No vizinho estado do Maranhão seu nome é Juçara; na Venezuela é Manaca, e Quasei, Qapoe no Suriname. Desse fruto se extrai um caldo escuro e cremoso, de cheiro e sabor característico, conhecido como vinho de açaí e que tanto pode ser servido puro, com açúcar,. com farinha de mandioca, de tapioca, ao natural ou gelado. Do vinho de açaí se obtém diversos manjares da culinária paraense, principalmente sobremesas. É o nosso correspondente a "ambrosia" dos deuses mitológicos do Olimpo.




terça-feira, 8 de maio de 2012

Lenda do Pirarucu





A Lenda do Pirarucu



legends-pirarucu.gif
Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos Uaiás que habitava as planícies de Lábrea no Sudoeste da Amazonia. Ele era um bravo guerreiro mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhuma motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçú, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucú, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprêzo. Então Tupã enviou Xandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Xandoré, acertou o coracão do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.




CURIOSIDADE!! 

O pirarucu é um peixe da Amazônia, cujo comprimento pode chegar até 2 metros. Suas escamas são grandes e rígidas o suficiente para serem usadas como lixas de unha, ou como artesanato na forma de chaveiros, ou simplesmente vendidas como souvenirs.
A carne do Pirarucu é suave e usada em pratos típicos da nossa região. Pode também ser preparada de outras maneiras, frequentemente salgada e exposta ao sol para secar. Se fresca ou seca, a carne do pirarucu é sempre uma delícia em qualquer receita.
O pirarucu ainda não é uma espécie em extinção...



 

Tarefa

Responda as Questões abaixo;

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Avaliação

A avaliação ocorrerá durante toda a atividade levando em consideração:

  • Participação em todos os links do blog;
  • Interesse pelas atividades propostas;
  • Atenção com as leituras

domingo, 6 de maio de 2012

Conclusão

   Vivemos atualmente uma perda da capacidade de fantasiar da criança, às vezes parece ser tão difícil fazer com que o aluno adentre o mundo da narrativa, se encante com as peripécias dos personagens, se engajem nesse universo fantástico que a literatura nos propicia. 

Por isso vejo nesse trabalho a relevância de insistirmos com as histórias populares da nossa região,  utilizando com suporte as Tecnologias para incrementar e despertar para um novo aprendizado.